quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vai correr? Fuja da TH5 Eventos

Animadíssimo para a primeira corrida distante de solo paulistano, acordei às 05h20 da manhã do último domingo (15), para correr os 10k do Circuito das Praias 2010, no Guarujá. O evento, "organizado" pela empresa TH5 tinha tudo para ser bom, mas deixou a desejar.


Foi um vendaval de falhas:


1) A largada da prova, marcada para às 9h00, sofreu atraso de quase dez minutos.


2) Quando todos se prepararam para largar, houve uma confusão e não haviam pessoas identificadas para orientar os participantes da corrida. Resultado: como numa dança de quadrilha junina, todo mundo se virou de costas para a largada porque alguém disse que seria para o outro lado. Por duas vezes!


3) Na largada, pasmem corredores, não havia tapete de leitura do chip, que apareceu instalado "estrategicamente" no Km 2,5 do circuito. De todas as corridas que participei, quando havia contagem de tempo por chip, o tapete, obviamente, estava na largada e na chegada.


4) Um fato positivo. Havia ambulância no local, embora este, seja item de primeira necessidade numa corrida de rua. No percurso, não avistei nenhum médico. Um corredor caiu, se machucou e não houve atendimento. Ele concluiu o percurso e depois saiu procurando alguém que o socorresse, pois ralou a testa e o rosto, logo abaixo do olho esquerdo. Quer dizer, você se machuca e ninguém vem ao seu auxílio. Em outro momento, uma moça passou pulando numa perna só, com dores, e nada de ajuda. Sentou-se na calçada e se auto-massageou.


5) Na devolução do chip, a tradicional sacola com frutas, isotônicos e a medalha. Para minha surpresa e para abrilhantar o evento, a minha maçã estava 70% podre. Isso mesmo, podre! Fiz questão de procurar o organizador do evento, cujo nome não me ocorre agora, e mostrei a falha, numa tentativa de crítica construtiva para que futuramente ele não distribuísse frutas podres. Ele simplesmente virou e disse: "Ah...pode trocar lá, peça para que troquem". Não me lembro de ter ouvido um pedido de desculpas. Não troquei e a maçã ficou sobre o balcão por um bom tempo, durante a entrega das premiações. Lamentável.


De positivo, a corrida em si. A belíssima praia da Enseada, embora o dia estivesse nublado, se desenhou muito apropriada para a corrida. A maré alta não permitiu o trecho de areia e o percurso foi todo realizado no asfalto.

Nossa equipe, Método Runners, na foto abaixo, composta por este que vos escreve no topo do pódio, seguido nem tão de perto assim pelo Fábio, em segundo, Nildo, na terceira posição e Edson, na quarta. O troféu tartaruga "marinha" foi para o Emerson, que chegou na quinta colocação.



Método Runners: estreia (quase) perfeita no litoral paulista

Foto*: Fernando Sanches

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Calma, palestrinos!!!

É fato que Felipão, desde que chegou, ainda não venceu sob o comando do Palmeiras, e olha que já se vão seis jogos, cinco deles, pelo Brasileirão. Mas se compararmos ao futebol que o time vinha jogando antes da Copa, tanto nos empates, quanto na derrota para o Avaí, nota-se uma melhora considerável.

Alguns me criticam por ser otimista demais, no entanto, com a chegada dos reforços e Felipão na diretriz, o time vai engrenar. E vai chegar forte neste Brasileirão. Aos pessimistas que acham que o Palmeiras vai brigar para não cair, "aposto e ganho", como dizia na infância, que este time vai dar trabalho.

Estamos ansiosos pela primeira vitória, que até poderia ter vindo sobre o Vitória, não fosse o excesso de cautela de Felipão. Jogasse como o Avaí na noite de ontem, quando encarou o campeão da Copa do Brasil de igual pra igual, dentro do Pacaembu, as coisas teriam - ou poderiam - ter sido diferentes.

O Avaí, que não chega a estatura do Palmeiras, jogou como se maior fosse e venceu o time da molecada santista. E o Vitória, não era do tamanho do Santos, veja que curioso. O futebol nos prega peças inacreditáveis.

Felipão preferiu se defender, neste primeiro confronto. Talvez consiga reverter, desde que não tome gol aqui. E talvez o Pacaembu contribua para uma virada, porque no Palestra, infelizmente, quando se precisa de vitórias assim, o caldeirão congela.

Mas...voltando ao que interessa, esse rapaz aí do vídeo vai comprovar, ao término do Brasileirão, que eu não estava enganado.

Veja o que ele é capaz de fazer com a bola nos pés.

Força, Palestra!