quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SG Método Runners: 10k na Cidade Maravilhosa


No último domingo (31), a equipe SG Método Runnes, desembarcou em solo carioca para participar da Corporate Run RJ. Manhã ensolarada no Aterro do Flamengo e pontualmente às 8h da matina, soou a sirene da largada.

Segundo a organização do evento, 2000 corredores inscritos para as provas de 5k e 10k. Nosso time, preparado para correr os 10k, teve a baixa deste que vos fala, que só suportou 5k e decidiu abandonar a prova após um incômodo no tornozelo esquerdo.



Denominada "Equipe Samuel" em homenagem ao colaborador 1063 Samuel, nosso número de peito, Edson, Maxwell e Raiane seguiram firmes na prova de 10 quilômetros. O resultado você vê agora, no vídeo abaixo.




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Hora de erguer a cabeça e seguir em frente


Sabíamos que seria difícil, mas não era impossível. Talvez um pouco mais de ousadia de Felipão, que entrou com três volantes e poderia ter apostado num time mais ofensivo desde os primeiros minutos. Vencemos. Marcos Assunção em inúmeras tentativas de faltas e escanteios foi mortal mais uma vez e marcou um golaço. Apesar de não apagar a goleada e tampouco conquistar a classificação, o Palmeiras se mostrou forte, conciso e acima de tudo, guerreiro. Faltou isso em Curitiba.

Precisamos de reforços? Sem dúvidas. Luan, Márcio Araújo, Leandro Amaro, João Vítor...esses podem emprestar, doar, mas não estão a altura do Palmeiras. Se serve de consolo, o alviverde quebrou uma série de 24 vitórias consecutivas do Coxa. Tem potencial e pode recuperar o brilho que o fez chegar às semifinais do Paulistão, e porque não dizer, às quartas de finais da Copa do Brasil.

Agora é erguer a cabeça e começar o Brasileirão com vontade, disposição e garra demonstradas hoje no Pacaembu. O time é mediano, sim, mas está bem armado e pode surpreender para, ao menos, almejar Libertadores. Sem contratações, fica difícil falar em título, mas dá para chegar entre os quatro.

Força, Palmeiras.

*Foto de José Patrício /AE, extraída do site do Estadão.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu acredito!

O Palmeiras perdeu por 6 a 0 para o Coritiba, na Copa do Brasil. O Coxa está num ótimo momento, invicto há um bom tempo e colecionando uma vitória atrás da outra. Com todo respeito à história do Marcos, este jogo não era o momento certo para ele retornar. Sem ritmo de jogo, atrás de um time engessado, apático e com a cabeça na derrota para o Corinthians.

Quando vi Felipão lamentando a eliminação no Paulistão, minutos antes do jogo, bastou 20 minutos de jogo para perceber que o time não virou a página do estadual. Burrice. Para um técnico como ele, que trabalha o emocional do grupo, chegar a uma decisão de Copa do Brasil pensando em derrota é atrair o fantasma que adora montar barraca no terreno alviverde.

O Coritiba não é nenhum Barcelona, não tem nenhum Messi, e pode muito bem ser goleado aqui em São Paulo, mas o comportamento tem que ser outro. É uma missão quase impossível, mas serão mais 90 minutos de jogo e um time ofensivo pode mudar essa história. Sem medo, sem fantasmas e com vontade de vencer.

Força, Palmeiras!


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Valeu, Gladiador



Do lado oposto: coração partido, mas, feliz

Pela segunda vez na vida me aventurei a assistir um jogo do meu time na torcida adversária. Na primeira, contra o São Paulo, na Libertadores de 2009, ganhei um "camarote grego" do amigo Petrocilo. Imaginando um misto de torcedores, só encontrei tricolores no tal camarote. Uma tortura.

Eis que ontem a cena se repetiu. Surgiu a oportunidade de conhecer a Vila Belmiro ao lado dos amigos Márcio Santos e Tony Marlon, e do primo Marcelo Reis. Descemos a serra sob garoa insistente e, "em cima do laço", chegamos às 15h20 na Vila Famosa.

Ruas tomadas por torcedores santistas e um susto: "INGRESSOS ESGOTADOS", dizia o aviso nas bilheterias. Pânico momentâneo a pouco menos de 30 minutos do início do duelo. Rodamos daqui e dali, entramos na fila do Setor Visa e a ingrata surpresa do ingresso a R$ 110. Sem direito a meia entrada. Declinamos e fomos atrás dos cambistas. O preço médio era R$ 90, mas logo flagramos cambistas comprando ingressos "sobrando" de outros torcedores santistas.

Não demorou e conseguimos as entradas, até mais em conta que o preço normal do ingresso. Setor 7 e vamos nós. Torcida Jovem em peso e eu lá, misturado a nação santista. Bola rolando, coração disparado e o exercício de controlar as emoções nos lances alviverdes entrou em ação.

Marcelo, debutando na Vila Belmiro sua primeira incursão a um estádio de futebol era todo tensão. Louco para ver um gol alvinegro na nublada tarde de domingo. Até viu e se emocionou com a explosão da torcida, mas o árbitro anulou, apontando de forma correta, impedimento.

Com Ganso e Neymar apagados, o segundo tempo caminhava para o final sem gols até a bola chegar aos pés de Patrik. Um passe malandro, de futebol de salão, deixou Kléber na cara do gol e ele só teve o trabalho de dar um tapa na bola e sair para o abraço palestrino, nas arquibancadas bem a sua frente.

Eu, do lado oposto, senti uma explosão tremenda no peito, o grito subiu com velocidade, mas travei os dentes, levei as mãos ao rosto como se santista fosse, e deixei meu coração festejar solitário, como o gol de K30 na bela Vila Belmiro.

Obrigado, Gladiador.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sampa 18 graus


Daqui a pouco a minha amada Pauliceia (preferia com acento, mas vá lá...os desocupados da ABL mudaram, paciência), completará 457 anos.

Hoje achei que iniciaria a comemoração perto das 18h, pós-expediente, mas já passam das 23h30 e ainda estou trabalhando. Quer jeito mais peculiar de festejar o aniversário da cidade? Isso é São Paulo. Uma cidade que transpira sem parar.

Fernanda Abreu, certo dia, fez "Rio 40 Graus". Uma letra que, se falasse de São Paulo, não precisaria mudar uma vírgula. Ou melhor...só mudaríamos a temperatura da cidade pra casa dos 18, 19, e colocaríamos um garoazinha para temperar. Aqui quem ferve são as pessoas e suas buscas. "Capital do sangue quente do melhor e do pior do Brasil". Essa frase cai como uma luva no nosso cotidiano.


Favela Paraisópolis x Morumbi: espaço para todos

E tem beleza? Evidente que sim. Quem circula pelas ruas, praças e avenidas sabe o extrair o belo, a poesia advinda dos escombros de um prédio abandonado em meio ao caos. Quem mora aqui lida com trânsito, violência, alagamento... e dribla, como um Neymar inspirado, quantos obstáculos aparecerem pela frente. Num baile suave, paciente e calculado. E sabe ser solidário, respeitar o próximo, ceder a vez.

Gostaria de verbalizar todas as emoções que se descortinam na minha mente. Agruras, alegrias, lágrimas, risos...mas o dever me chama, clamando pela conclusão. Para que eu possa brindar os 457 anos de corpo e alma e recomeçar na quarta-feira, com a certeza de que a Pauliceia é meu lugar. Pra sempre.

Parabéns, minha jovem senhora!!! Te amo!!!

*Foto extraída do Blog da Dilma

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Palmeiras: futuro incerto


Escrevo há 30 minutos do início da segunda rodada do Paulistão e o Palmeiras vai encarar o Ituano, em Piracicaba. Em outros tempos, seria só mais um jogo para somar três pontos no estadual. Hoje, com um time instável, embora relativamente forte no papel, a incerteza toma conta de 15 milhões de palestrinos.

A eleição de Arnaldo Tirone na noite de ontem, homem ligado a Mustafá Contursi, aumenta as dúvidas quanto ao futuro que todo palmeirense sonha. Queremos um time forte, que honre as tradições e a história deste alviverde que aprendemos a amar desde que abrimos os olhos neste planeta.

Nos últimos dois anos, na gestão Belluzzo, faltou sorte. Tivemos os técnicos mais renomados do futebol brasileiro: Luxemburgo, Muricy, e agora, Felipão. Só comemoramos um estadual. Pouco para o time que foi montado, para aos altos salários que escoaram dos cofres do clube.

Uma safra que contou com Marcos, Henrique, Cleiton Xavier, Diego Souza, Diego Cavalieri, Valdívia, Kléber, Pierre, Marcos Assunção, Lincoln. Pipocaram em 2009, depois de acariciar a taça do Brasileirão por diversas rodadas. Pipocaram em 2010, depois de namorar a tabela da Libertadores, crentes no título da Sul-Americana. E a culpa não foi sua, Belluzzo.

Nesta noite, contra o mediano Ituano, pode-se começar um novo ciclo, e o mais cético dos palestrinos certamente torcerá para que isso aconteça. O time, mesmo com poucas contratações, é praticamente o mesmo de 2010, e não é um ruim. Tem potencial, mas o momento é de apreensão, sobretudo com a nova gestão de Tirone e sua diretoria.

Boa sorte, Palmeiras. Você vai precisar!

*Foto: Maurício Teixeira, extraída do Blog de Bola, no site IG